O dia das Bruxas estava bem próximo, em Konoha tudo parecia tranquilo, após um tempo turbulento, as pessoas queriam fazer comemorações, porém a Hokage achou melhor que, tão próximo à assombrosa data, não iriam fazer nada, pois lembrou-se de alguns casos ocorridos há anos anteriores, que alguns jovens sumiram na noite do dia das Bruxas e estes não voltaram mais.

Alguns aventureiros ninjas, que são seus amigos, não acreditam nas palavras da Hokage e descobrem que numa vila ao noroeste vai ter uma festa gigantesca de Halloween, com direito a doces, comidas e bebidas variáveis. Não querendo perder tal festa, você resolve ir juntamente com seus amigos até essa vila em pleno dia das Bruxas.

Caminhando pelas densas florestas do País do Fogo, vocês se deparam com um estranho paredão de pedra, que parecia se estender até o horizonte, para trás, dava ainda para ver Konoha ao fundo, mas não longe dali, um de seus amigos encontra não apenas um emaranhados de plantas, como também uma porta, não muito cuidada. Alguém disse, entre vocês, que ali era uma antiga base ninja, de uma Vila Inimiga. Agitados com a história, eles entram porta a dentro e você, não querendo ficar sozinho, resolve entrar.

Primeira vista atrás daquela porta, parecia um corredor estreito e escuro, até chegarem em uma câmara. Dava para ver muitas kunais e shurikens, dando a entender que ali travou uma batalha, deixando não apenas você, como seus amigos maravilhados! Porém alguém encostou em uma parede, fazendo cair no corredor, uma parede anulando a volta de vocês. Resultado, vocês estavam presos! Atrás de vocês, abre-se uma porta que leva para outro corredor, acreditando que aquilo seria a saída, vocês seguem.

QUARTO 1

Vocês chegam à um cômodo, único que parece possuir iluminação. Você consegue ver lâmpadas sofrendo curtos, fios desencapados, o lugar imundo e abandonado, porém com várias poças de água pelo caminho. Ao ver melhor, nota-se que há pela parede, escrito com um tom avermelhado, a palavra CUIDADO, além de um bilhete, escrito com o mesmo tom das paredes, uma sequência de números, como na foto abaixo:

Vocês ignoram, até que, de repente, um de vocês pisa numa poça d’água, soltando um grito horripilante, falando algo que não dava para entender, quando o procuraram, não encontraram, seguindo para outro corredor.

QUARTO 2

Vocês chegam a um cômodo, que o chão parece mais um pântano de tão úmido e gosmento que se apresenta. O cheiro era enjoativo, pois o odor de podre era forte e intenso demais. Conforme caminhavam, vocês não conseguiam chegar até o local seguinte, pois a sensação de afundamento era real.

Então vocês pararam, para respirar e entender o que estava acontecendo, olharam para todos os lados e acharam um lugar que parecia ser “mais seco”. Ao chegarem lá, vocês deram graças, pois ali parecia seguro, até que um de seus amigos encostou-se em uma parede. Tudo parecia tranquilo até que aquele amigo segurar seu ombro, ele estava sendo engolido por uma enorme cascata de areia, no desespero você tenta puxar seu amigo, porém não consegue, aquilo que o puxava era mais forte que você e seus amigos. Olhando para o chão, você percebe que este estava cedendo por causa daquela amolecida parede, fazendo você e seus amigos corressem.

QUARTO 3

Vocês chegam a um cômodo, era apertado e tão sujo, porém poderia ver que havia, não apenas muita madeira aparentemente queimada, mas sim arrebentada tanto pela qualidade apodrecida, como algo que fez quebra-la de forma rude. Além desse estranho lugar apertado, onde estava quebrado levava a outras câmaras, em estado tão precário quanto aquele que estavam caminhando.

Acreditando que era um local tranquilo, vocês relaxam, até começarem a ouvir uivos e sons de vozes. Por mais que vocês olhassem não havia mais ninguém que não fossem vocês. As câmaras adjacentes pareciam que tinham mais câmaras como aquelas e possivelmente pessoas que os pudessem ajudar a sair daquele local. Um de seus amigos viu que alguém havia passado entre as câmaras, você achou super estranho, mas era tarde demais, seu amigo já estava a alguns metros de vocês, olhando para outra câmara.

Até ali, tranquilo, mas se não fosse uma enxurrada de vozes, risos e alguns gritos, que pareciam aumentar a cada segundo que passava. De repente, quando essas vozes estavam em altíssimo volume, o lugar que estava aquele amigo explodiu tão intensamente, que cessou aquelas vozes. Ao você olhar para onde estava seu amigo, você não o encontra, apenas um gigantesco rastro de sangue. Quando você pensa em procurar seu amigo e ver o que aconteceu, seus amigos te puxam para sair dali.

QUARTO 4

Vocês chegam a um cômodo, bagunçado e cheio de fuligem. Caminhando com calma, pois havia muito lixo no chão, como se pessoas tivessem jogado as coisas no chão de raiva ou não. Conforme caminhavam, sentia-se um cheiro estranho, similar a ovo podre, não era algo que pudessem fazer vomitar de pronto, mas se ficassem por mais tempo, poderiam não aguentar a sensação e vomitarem.

Aquele cheiro era a única coisa que incomodava naquele instante, mas, ao tocar em lugar, um de seus amigos escorregou em algo, indo em direção de uma porta, quebrando-a. Este seu amigo percebeu não apenas de onde vinha o cheiro tão enjoativo, como mais 2 coisas: gotas de um líquido combustível e que estavam numa espécie de cozinha. Mas, ao olhar para trás, ele viu algo que começou a gritar para você e os outros fugirem. Você não teve muita reação, que não fosse obedecer, quando saía do local, uma explosão pode ser ouvido.

QUARTO 5

Vocês chegam a um cômodo, quase um escritório, pois havia várias mesas, armários e cadeiras jogadas, quebradas e praticamente queimadas, pois, olhando pelos lados, tinham alguns corpos carbonizados, não se sabia se eram invasores ou pessoas que já estavam ali, em pleno trabalho. Mas... Trabalhando em quê?

Tanto você, quanto seus amigos, estavam curiosos em saber qual seria o trabalho que faziam antes de haver o incêndio que dizimou aquele lugar ou apenas levou a carvão todos ali. Examinando aqui ou ali, vocês notam que não apenas o chão está querendo ceder, como tudo parecia molhado. Olhavam para o teto, olhavam para os lados. Continuavam a observar tudo e não conseguiam entender como aconteceu aquele incêndio.

Quanto mais vocês caminhavam, mais vocês viam o lugar queimado e mais corpos torrados, alguns como se ainda trabalhavam em suas mesas, outros como se estivessem correndo para se salvar. Mas se salvar de que? E por que não se salvaram? Antes de sair daquele lugar, você nota algo numa parede, alguns pontos, que fazia você ficar sem entender o que seria aquilo. Você via isto aqui:

Enquanto você via essa imagem, você sentia seu corpo ser arremessado, além de um som estranho, como se algo quebrasse atrás de você, ao notar, um de seus amigos havia sido dragado de um buraco criado no chão.